“A qualidade da tua vida é determinada pelas tuas escolhas. Escolhe SUPERviver e não sobreviver…” – Jorge Coutinho
O trabalhador é o bem mais precioso dentro das organizações, no entanto, continuamos a focar-nos na visão mecânica da segurança e a colocar em segundo plano as pessoas. Na verdade, o trabalhador é um todo de, emocional, físico e racional, que em equilíbrio tem o potencial ótimo para transpor para o trabalho as boas práticas e os comportamentos seguros que advêm da sensibilidade e conhecimentos que vai adquirindo ao longo da vida. Em primeira instância, é uma obrigação do empregador assegurar ao trabalhador condições de segurança e de saúde em todos os aspetos do seu trabalho.
Semelhantemente, é importante fazer com que os trabalhadores sintam a necessidade da mudança, capacidade de saberem escolher uma atitude mais segura e de agir pela segurança. Para que a cultura de segurança seja intrínseca, é necessário acautelarmos os comportamentos do trabalhador e antecipar atos que evitem acidentes e doenças profissionais.
Precisamos de boas práticas reiteradas de segurança no trabalho. Esta área, pela sua importância, devia ser transversal a todo o ensino, na verdade, passamos muito do nosso tempo a trabalhar e não acautelamos a nossa saúde, bem-estar e qualidade de vida no trabalho. Concomitantemente, atuar com o foco na prevenção, antecipar comportamentos que nos impedem de chegar a resultados indesejados, quer seja, quando adulteramos dispositivos de máquinas, estamos a trabalhar sob efeito de substâncias que nos privam do uso da razão, etc.
A formação, informação e sensibilização é fundamental, a base, para depois aplicarmos na prática.
Por Lurdes Oliveira
Jurista/ Técnica Superior de Segurança do Trabalho/ Formadora BET ON PEOPLE